sábado, 9 de julho de 2011

ISP (achados diversos 2).

 Contas de rosário azuis  - Sondagem 6  (Camada revolvida de sepultura).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ISP (achados diversos).

Conta de madeira (camada revolvida) - Sondagem 6. dimensões: comprimento - 3 cm; espessura - 0,9 cm.



Crucifixo - Sondagem 6, sepultura 14, Indivíduo 33. dimensões: altura - 3,3 cm; largura - 1,5 cm.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Estruturação de urna (sepultura localizada na entrada principal da Igreja).





Com o início da definição de um enterramento humano localizado numa sepultura da entrada principal da Igreja (Nave Central), foi possível começar a observar os contornos da morfologia e dimensões da urna, bem como as ferragens dessa mesma estrutura (pregos retorcidos), nos limites e vários alfinetes no interior, presumivelmente utilizados no forro interior desta inumação estruturada.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Objectos provenientes da Sep. 32 associados ao Ent. 32.




Acessórios de vestuário, em associação com o inumado, recolhidos na zona abdominal.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Hoje a sepultura nº26 proporcionou este achado.


Medalha de metal com relevo. Numa das suas faces surge a representação do cálice sagrado na parte central da peça.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sepultura a Oeste da Nave Central.

Próxima do Arco Triunfal, na Nave Central, a escavação arqueológica em curso, evidenciou numa das sepulturas, a situada mais a Oeste, que já tínhamos dado conta, uma série de processos que afectaram o enterramento estruturado. Tal facto foi desde logo intuído pelo revolvimento dos depósitos de enchimento. Uma dessas camadas revelou um ossário de um indivíduo praticamente encostado à estrutura tipo muro, preenchido com lajes de cerâmica que já tínhamos constatado. No entanto, neste muro, verificámos na fundação o corte do enterramento estruturado, que ainda mantinha a parte inferior do caixão (a melhor conservada até ao momento) com as delimitações do crânio, bem como algumas marcas na madeira, ténues é certo, dos negativos das vértebras cervicais e lombares e algumas costelas. Também foram observados os contornos onde estariam depositados os membros superiores (cruzados). Existe a hipótese do indivíduo aqui inumado, numa fase de remodelação da Igreja, ter sido levantado em consequência da construção do muro a oeste, que cortou parte da estruturação verificada desde a anca até aos membros inferiores e depois reinumado sob a forma de ossário numa cota superior. Desconhecemos para já a funcionalidade deste muro, que pensámos numa primeira fase ser a delimitação da sepultura. Sabemos agora que afectou este enterramento humano.


(Vídeo disponível em HD - 720p).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

As surpresas da sondagem seis. Sector Central da Nave.



Nenhuma intervenção arqueológica apresenta dados semelhantes, ou diríamos, práticas semelhantes quanto à concepção, construção ou utilização no espaço. A Igreja de São Pedro, não é excepção. Se até agora nas sondagens efectuadas, o predomínio era de sepulturas, em termos dimensionais para indivíduos adultos, apesar da sua reutilização para vários enterramentos humanos, no que concerne aos anatomicamente estruturados, na sondagem central, a diversidade de soluções parece ser uma novidade.
No centro desta sondagem, uma delimitação do topo poderá indiciar duas realidades: ou a escavação de uma vala de pequenas dimensões para um indivíduo jovem, ou uma deposição num pequeno espaço de um ossário. Já na identificada a Oeste, praticamente localizada sob o Arco Triunfal e orientada para o Altar-mor, também com uma dimensão em comprimento mais curta (cerca de 1,20 m), demonstrou dois interfaces (um exterior, outro interior), que poderá ter servido para a deposição de um ou vários ossários. A concentração é óbvia, muito diferente da intencionalidade de inumação de outras sepulturas no sector Norte e Sul. O espólio, no enchimento, revolvido, para já é coincidente com o que temos vindo a recolher nos outros espaços sepulcrais: duas medalhas, contas de madeira trabalhadas com estrias, pregos e alfinetes. Original foi a estruturação e delimitação deste espaço de inumação com lajes cerâmicas semelhantes às do piso, algo que nunca havíamos detectado nas outras sepulturas que temos vindo a escavar.



(Disponível em HD 720p).

terça-feira, 29 de março de 2011

Conta à conta até ao Rosário.



À semelhança do que se tinha verificado junto ao enterramento nº5, no sector Norte da Nave Central, também a Sul, associado ao enterramento humano 9, junto aos membros inferiores que se apresentavam flectidos, apareceram novamente in situ as contas que constituiriam um Rosário (150 contas brancas intercaladas com as negras).


(Disponível em HD 720p).

segunda-feira, 28 de março de 2011

Afinal... a 11ª sepultura...




Afinal a 11ª sepultura, como tínhamos inferido pelo interface interno escavado no solo, corresponde efectivamente a um enterramento de um indivíduo jovem. Pelos registos paroquiais, há a hipótese de se tratar do esqueleto de uma criança, António Magro, falecido quando tinha 11 anos, em 1711.


(Disponível em HD 720p).

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ISP obj2 - Rosário




Reconstituição incompleta do Rosário que foi recolhido em associação ao enterramento humano nº 5, na Nave Central, Sector Norte. Estava localizado no parte interna do fémur direito, como pode ser visto na ficha informativa do enterramento nº 5. Aqui fica uma ligação para a explicação destes objectos de culto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Rosário

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A 11ª sepultura (A Sul da Nave Central)



As dimensões do interface interno da sepultura parecem sugerir que esteja inumado um indivíduo jovem. Iremos comprovar esta hipótese no decorrer da escavação, da qual daremos novas informações.

O enterramento humano nº8 (Nave Central, a Sul da entrada da Igreja).



Início da definição do enterramento humano nº8, aparentemente com os ossos anatomicamente estruturados. Até ao momento este é o esqueleto com os ossos em melhor estado de conservação, a cerca de 0,90 m de profundidade, numa camada que o cobre muito compacta e por isso de difícil progressão. Em associação começam a ser recolhidos vestígios de tecido e um objecto em metal à volta do crânio (para preensão do cabelo?), alfinetes e restos de madeira. Esperamos dar mais novidades em breve.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ISP obj1 - Rosário



Esta seria a aparência parcial de um Rosário formado por contas brancas e negras, recolhidas em associação ao enterramento humano nº3, junto à mandíbula e primeiras vértebras cervicais. Observava-se in situ um padrão - dez contas brancas intercaladas por uma negra, simbolizando dez Avé Marias e um Pai Nosso. Os Rosários teriam 150 contas brancas. Para a concretização da oração católica em honra da Santíssima Virgem Maria, esta simbologia definida na distribuição das contas, encerra a crença nos mistérios, no processo da Salvação.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ficha informativa do enterramento nº5

Ficha informativa do quinto enterramento com base nas observações realizadas in situ.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O piso conservado na área Sul da Nave Central e as novas sepulturas.



Sob a laje de cimento que se encontra implantada dentro da Igreja, foi identificado um piso de ladrilhos maciços de cerâmica, bem conservado e regularizado. Esta realidade estava porém a selar outras três novas sepulturas rectangulares que serão intervencionadas brevemente.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ficha informativa do segundo enterramento

  Ficha informativa do segundo enterramento com base nas observações realizadas in situ.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ficha informativa do terceiro enterramento


    Ficha informativa do terceiro enterramento com base nas observações realizadas in situ.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ficha informativa do primeiro enterramento

Ficha informativa do primeiro enterramento com base nas observações realizadas in situ.

LENDA DA IGREJA DE S. PEDRO

- Senhor prior!... Meu senhor!... Está acontecendo uma grande desgraça!...
De braços erguidos, as mãos espalmadas na carapinha, desesperado, o escravo entrou de rompante pela sacristia e dirigiu-se ao padre Tomé de Torres. Este, que acabara de celebrar a missa da manhã e arrumava, com extremo cuidado, os paramentos no armário, voltou-se lentamente e encarou o rapaz:
- Que se passa Sebastião?
- Montes de gafanhotos estão a devorar as folhas das videiras e as outras plantas da várzea.
Preocupado, o padre benzeu-se e questionou:
- Olha lá Sebastião, não estás a exagerar?
O negro baixou os braços e agitou a cabeça com convicção:
- Não estou não… antes estivesse. Venha ver meu senhor… venha ver.
Após fechar a porta da sacristia, o clérigo juntou-se ao rapaz e, com passo estugado, seguiram a caminho da várzea. Estava um belo dia de Primavera, sem nuvens, e o sol enchia de claridade as casas e as ruas da vila. Mal haviam percorrido uma centena de metros, ouviram clamores que se erguiam de vários pontos da várzea e, da rua do Pombal Velho*, surgiu o Inácio hortelão, trôpego das canelas, desandando, em pressa febril. Ao encará-los, desatou a lamuriar-se:
- Ai que desgraça senhor prior… ai que desgraça nos está acontecendo!
E não havia dúvida que o escravo e o velho tinham razão. Aproveitando a aragem fresca da manhã, vindas dos lados de Espanha, esquadrilhas de gafanhotos, em revoada, pousavam sobre as parras tenras, as couves, os ervilhais, as searas e outras plantas, e desatavam a devorá-las sem dó nem piedade. Atraídas pelo desusado movimento, gaviões e outras aves de rapina aproveitavam, por sua vez, para se banquetear com os insectos, mas nem que se contassem por milhares atenuariam a praga. Perante aquela imagem, desoladora, Tomé de Torres, que possuía uma das melhores vinhas da várzea, não perdeu tempo, quebrou dois ramos de oliveira, deu um ao escravo e, com o outro, desatou a açoitar os gafanhotos e a esmagá-los com os sapatos. Mas era como tentar esvaziar a ribeira com um cântaro e, cansado, resolveu retirar-se, não sem que antes ordenasse ao rapaz:
- Sebastião… continua a matá-los… mas não partas as hastes das videiras.
Já no adro, ouviu badalar o sino da vereação e dirigiu-se, de imediato, para os paços do concelho. A essa hora, na praça, coalhada de gente, reinava grande agitação. Logo que se aproximou, foi rodeado por várias pessoas, que desataram a fazer-lhe perguntas, e a emitir as mais desencontradas opiniões. Perante aquela agitação, de baratas tontas, o padre não se conteve:
- Em vez de estarem para aqui a barafustar… não era melhor irem para as vossas vinhas e hortas matar gafanhotos?... – e sentenciou – A lamúria e o baixar de braços, só acrescentam desgraça à desgraça. Vão!... Vão!...Vão com Deus!...
Mas eles não foram e, curiosos, ficaram esperando que a Câmara tomasse uma decisão. E, dada a gravidade da situação, não tardou que os juízes, os vereadores o procurador, o escrivão e mais alguns homens se reunissem. Sem excepção, foram unânimes em reconhecer que estavam perante a eminência de uma calamidade, e o juiz André Luís sintetizou numa frase o sentimento colectivo:
- É da várzea que vem uma parte importante do nosso alimento… e é dela que vem o vinho… uma das nossas maiores fontes de receita. Se os gafanhotos devorarem tudo, teremos a fome e a miséria a baterem-nos à porta. Que Deus Nosso Senhor tenha compaixão de nós… e nos livre desta medonha praga.
O vereador Luís Vaz, o mais velho e determinado, propôs:
- Avancemos pois com medidas… e rapidamente…
Mas se o problema era fácil de equacionar, era difícil de resolver. Que podiam eles fazer? Após larga e acalorada discussão, determinaram que se acendessem dezenas de fogueiras, bem fumarentas, na várzea, para afugentar os gafanhotos. Enquanto isso, grupos de homens e mulheres, lado a lado, como ceifeiros, iriam com ramos verdes batendo o terreno para esmagá-los. Foi, também, pedido ao prior, que celebrasse uma missa a solicitar a intervenção divina, e mandasse queimar alguns arráteis de cera em honra dos santos. E tudo isso se fez.
Na sua milenária sabedoria, diz o povo que o homem põe e Deus dispõe. E Deus dispôs que a provação continuasse. Não obstante as fogueiras, os esforços e as devoções, nuvens intermitentes de insectos continuaram a abater-se sobre as culturas, perante a impotência e o desespero dos grandolenses. Tudo parecia, pois, encaminhar-se para uma catástrofe sem remédio.
Numa noite, estando o prior mergulhado em profunda oração, viu surgir perante si o apóstolo S. Pedro, que lhe disse:
- Tomé… a praga de gafanhotos, como as que atingiram o Egipto no tempo de Moisés, é uma manifestação do descontentamento de Deus Nosso Senhor.
Mal refeito do susto, o clérigo tartamudeou:
- Sim?!.... –– E como poderemos nós… pobres pecadores… atenuar o seu descontentamento e alcançar a sua aprovação?
Nimbado de uma doce auréola, bonacheirão, tilintando as chaves que lhe pendiam do pulso, o santo esclareceu:
- Tomé!… Tu és pastor e sabes a resposta!…. Que haja maior virtude nas tuas ovelhas…. Elas que façam uma grande procissão… e construam uma nova igreja a oeste da vila, no sítio aonde começa a Várzea. Se o fizerem, apelarei à misericórdia do Senhor, e intercederei junto de Ele para que cesse a praga.
Depois de passar o resto da noite em oração, na manhã seguinte, o prior mandou reunir os clérigos, os representantes do povo e das irmandades e, alvoraçado, relatou o espantoso acontecimento. Sensibilizados, todos juraram tornar-se melhores, realizar uma grande procissão, com cânticos, música e foliões, e mandar construir a igreja no local indicado pelo santo. E logo que se espalhou a notícia, homens e mulheres, velhos e novos, atemorizados e compungidos, acorreram aos magotes a confessar-se e a comungar. Imbuídos do espírito de penitência, abstiveram-se do exercício do pecado, o que tornou Grândola, por algum tempo, num dos locais de maior virtude e devoção da Cristandade.
Na noite que se seguiu à mais vistosa procissão que se realizou na vila, sem que nada o fizesse prever, abriram-se de par em par as cataratas do céu, e abateu-se sobre a várzea uma chuva tão intensa que mais parecia o dilúvio. Algumas almas, de menor fé, acreditaram, atemorizadas, que a chuva torrencial iria concluir o que os gafanhotos haviam começado. Puro engano. No dia seguinte, sob um sol radioso, as plantas resplandeciam viçosas e sem mácula, e os cadáveres dos vorazes ortópteros, como canoas naufragadas, deslizavam no rio Davino. Quem estivesse atento, podia ouvir nitidamente, pairando sobre o murmúrio das águas, as vozes dos anjos cantando maviosos louvores à clemência divina.
Perante as extraordinárias provas da bondade de Deus, com que foram obsequiados, seria de esperar que os grandolenses continuassem a trilhar, beatificamente, o caminho da virtude. Mas não foi isso o que sucedeu. Uma vez libertos da praga, voltaram-se de novo para as preocupações do dia a dia, e esqueceram promessas e virtudes. Enredados, uma vez mais, nos ardis do príncipe das trevas, recaíram na arrogância, na gula, na fornicação, no roubo, na inveja, na maledicência e nos outros pecados que atafulham o mundo de candidatos à eterna perdição. As estacas, que delimitavam o espaço onde a igreja se deveria construir, apodreceram à chuva e ao sol. Os confessionários ficaram vazios e as hóstias por deglutir. E com tudo isso se entristeceu o coração do prior, que debalde tentou, com mansas palavras e luzidas celebrações, trazer de novo as suas ovelhas ao aprisco da virtude.
Traído na sua boa fé, irado, o Pai celeste fez abater-se sobre Grândola uma nova praga. Uma noite foi suficiente para cachos de minúsculos pulgões cobrissem as plantas rasteiras, as vinhas e as árvores frutíferas, de uma estranha geada de tons verdes cinza eivada de reflexos metálicos. Com as hastes pendentes, como chorões moribundos, as videiras da várzea eram a imagem da desolação. Arrepelando os cabelos, de braços erguidos, num coro de queixumes desesperados, os grandolenses assistiam impotentes à agonia das suas culturas, vinhas e árvores.
Reunida a Câmara, de emergência, os homens da governança concluíram, desalentados, que apenas lhes restava erguer os olhos ao céu e implorar a intervenção do divino Criador. E vieram de novo as novenas, os círios e as procissões. Pela segunda vez, o santo porteiro desceu das celestiais alturas e dialogou com o prior Tomé de Torres. E os grandolenses tornaram a fazer filas nos confessionários e nas comunhões, e afastaram-se do pecado e das artimanhas de Belzebu. E de novo o Omnipotente deu vazão à sua infinita bondade. Numa noite de lua cheia, milhões e milhões de pequenas joaninhas começaram a descer do céu, docemente, em nuvens compactas, cobriram o manto dos pulgões e os campos passaram de cinza a vermelho. Decorridos poucos dias, terminado o seu trabalho de limpeza, as joaninhas levantaram voo e desapareceram. De olhos arregalados, os grandolenses verificaram que nem um pulgão ficara para amostra. Como que tonificadas, as videiras e as outras plantas haviam adquirido a sua anterior pujança e, agradecidas, erguiam para os céus as suas hastes viçosas. E todos, velhos e novos, pequenos e grandes, a uma só voz, bradaram de novo e bem alto:
- Louvado seja o Senhor Nosso Deus… e glória ao santo apóstolo Pedro!

*

Nota final: Decorrido pouco tempo sobre estes espantosos acontecimentos, em 26 de Maio de 1584, o Município de Grândola encarregou o carreteiro José Gonçalves de trazer cem carradas de pedra para a nova igreja. Em 18 de Agosto do mesmo ano, foi nomeado o escrivão dos órfãos, Gonçalo Calado, para mordomo das obras. Em 29 de Março de 1585, foi enviada à Mesa da Consciência e das Ordens, uma petição elaborada pelo tabelião Martim Nunes, a solicitar licença para se construir a igreja. Em 22 de Maio desse ano, foi atribuído o alvará de licença, em nome de Filipe I, onde se diz que: […] os juizes vereadores E mais povo da villa de grandola [...] tem vontade he devoção de Edificarem huma caSa ao apostolo Sam Pedro em satisfação das muitas merces que por sua jntercessão [...] tem feitas em lhe tirar os gafanhotos E pulgão E porque a não podem fazer sem licença minha […]. Em 1 de Maio de 1604, foi fundada pelo padre Luís Roubão das Donas, a Irmandade de S. Pedro, que se manteve activa até aos primórdios do século XX. Finalmente, em 15 de Julho de 1606, tendo já falecido Tomé de Torres, e sendo prior de Grândola o padre Barnabé Afonso Barradas, a igreja foi dado por concluída e entregue à Irmandade.
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* Actual Rua Anchieta.
GERMESINDO SILVA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011